Hoje em dia, vejo o carnaval como um tempo para descansar e planejar algo de escola, pois o ano letivo começou.
Viajar é legal, porém se for hotel ou pousada é bem caro, pois é alta temporada, se for barraca, é uma época que chove muito, e tem também os perigos das estradas. O ideal para mim é comprar algumas bobeiras no supermercado, alugar filmes e ficar sonegado em casa com a família.
Este carnaval 2012 seria assim, com comidas gostosas, cerveja e uma escaladinha básica na pedreira do Bela Vista e um pedal na região. Só que eu de bobera no face, troco uma ideia com o Amilton e surge a ideia de fazermos o cicloturismo até a cachoeira da Furquilha em Carmo da Mata – MG. Eu já estava doido para testar meu alforge e realizar meu primeiro cicloturismo. Vinha estudando a ideia de fazer um ciclturismo a um bom tempo.
Decidi ficar de boa a sexta, sábado e domingo com a família, e irmos na segunda e voltar na terça.
No sábado já comecei a dar aquela geral na bike, instalar o alforjge, e reunir os itens a ser levados na viagem. Na escolha dos itens, tem que ser com bastantes critérios, pois cada peso desnecessário vai te cobrar muito caro na estrada.
Na segunda feira as 10:00 da manhã já estávamos na BR 494 pedalando rumo a cachoeira da Furquilha.
Nossa primeira parada foi na cidade de Marilândia, a 22 km de Divinópolis, até ai tudo joia.
A segunda parada foi no posto de gasolina Beira Rio na cidade de Cláudio. Também foi tranquilo.
A terceira parada foi na cidade de Carmo da Mata, em uma mercearia. Em Carmo da Mata, eu estava bastante cansado, e faltava 11 km para chegar ao destino. Estes 11 km foram foda, pedalando em estrada de terra toda irregular, sacolas com compras no guidão, sol fritando, e ansiedade de chegar.
Ao chegar, a cachoeira da Furquilha estava linda, com muitas pessoas desfrutando de sua queda. Chegamos por volta das 15:00 horas, nadamos e esperamos todo mundo ir embora para armarmos acampamento.
A noite foi super agradável, com um delicioso rango, arroz com galinha e miojo com sardinha. Após a refeição, saboreamos um vinho ao som do iPod, com mpb, reggae, e um céu lindo todo estrelado.
Na terça acordei cedo, com um aroma de campo muito bom, barulho da cachoeira e o clima fresco. Passei aquele café para começar bem o dia. Após o café, troquei a câmara de ar da bike que tinha estourado, explorei a região, nadei, fiquei de bobeira, até arrumar as coisas para voltar.
À volta meu irmão..... foi triste. Parece que na volta pegamos mais subidas, meu selim super fino incomodando horrores na pedalada, e o sol fritando sem dó alguma!!! Fizemos as mesmas paradas da ida, e a única coisa diferente foi à câmara do Amilton que furou na volta, ele arrumou e chegamos numa boa.
Total pedalados 127 km (ida e volta).
Dicas para um cicloturismo.
- Selim confortável: E essencial que você tenha um selim ultra mega hiper confortável, pois você irá passar boas horas do seu dia sentado nele. Não poupe dinheiro na compra de um, que seja um em gel e etc.
- Alforge: Improviso não rola! O improviso, você vai ter que ficar ajeitando toda hora a bagagem (à medida que você vai pedalando, ou a bike trepidando, os esticões ou cordinhas vão afrochando, a bagagem sai do lugar e vira aquela gambiarra, ai você tem que parar e ajeitar tudo de novo), o equilíbrio da bike não fica bom, e não dá para carregar tudo que você iria carregar em um alforge.
- Roupas: Para a pedalada, short de pedal (aquele com almofada), camisa de cor clara.
- Acessórios: Óculos escuro e protetor solar. E lógico equipamento de segurança, capacete e luvas.
- Isotônico: Excelente para dias ensolarados, hidratação e repor os sais minerais, energia.
- Bagagem: Por experiência própria, a escolha dos objetos que você vai levar, tem que ser bem criteriosa. O peso extra vai ser cobrado bem caro, com juros e correção monetária em uma subida longa com o sol rachando no lombo.
- Paradas: O cicloturismo tem como objetivo fazer um passeio longo, apreciando a paisagem. Até onde eu sei em momento algum o cicloturismo prioriza a velocidade, então é de extrema importância às paradas. O objetivo da parada é; alongar, relaxar os músculos, desfrutar de uma sombra e água fresca, refrigerar o cérebro (principalmente se for em um dia com sol forte), pegar um fôlego, enfim, descansar.
Bom passeio a todos!!!
Mãos à obra!!! Trampo ai é matoooo.
Dando aquele grau na Bike antes da viagem.
Limpando o movimento central.
Extraindo a corrente para lavar na gasolina. Ficou zero, até brilhou.
Instalação do descanso. OBS: Não funcionou com a bike carregada, e quase que eu perco o seu pézinho pela estrada afora.
Lubrificação da corrente.
Levando só o necessário. Peso extra te cobra muito caro no percurso.
Bora lá!!!
Parada em Marilândia - MG
"Rodoviária de maluco é posto de gasolina"
Posto de gasolina Beira Rio / Claúdio - MG
Posto de gasolina Beira Rio / Claúdio - MG
Passando aquele cafezinho as 06:30 da manhã, ao som de Bob Marley, com um ar puríssimo e cheiro de campo!!!
MICARETA o caralho!!!
MICARETA o caralho!!!
Nem dois anos de uso, a Kona ai já tem algumas histórias para contar!!! Bike guerreira e parcerona de aventuras!!
Cume da Cachoeira da Furquilha
Cume da Cachoeira da Furquilha
Por outro ângulo
Good Vibes
Cachu geladaaaaaaaaaaaaaa!!!
Muito bommmm!!!
Muito bommmm!!!
Descarregando todas as energias negativas!!!
Agora 2012 começou!!!!
Agora 2012 começou!!!!
Lírio
Lugar muito em paz.
Ao chegar na Cachoeira da Furquilha, a câmara de ar estoura e o pneu rasga, "Que beleza"!!! Atitude: Coloquei uma câmara de ar nova, com um manchão entre a câmara e o pneu, a famosa "gambiarra".
Caguei de medo de dar errado na estrada....kkkkkk
Mas foi bomba, rodou sem problema algum.
Caguei de medo de dar errado na estrada....kkkkkk
Mas foi bomba, rodou sem problema algum.
Bike pesada, sol sinistro e muito morro!!!
Mas não vejo a hora do próximo passeio!!!
