| Se ao ventilar o ar não entrar, verifique a elevação da mandíbula;
Se após ter corrigido a elevação da mandíbula e o ar não entrar, considere a obstrução da via aérea, que pode ser por:
Edema
Fluídos (sangue ou outro)
Dentes partidos
Pesquise novamente a cavidade bucal e aspire se necessário.
Se a vítima apresenta dificuldade ventilatória, procure:
Se não existe sangue na orofaringe;
Se a expansão torácica é eficaz e simétrica;
Despiste um possível pneumotórax;
| Circulation | Circulação |
Na primeira abordagem pesquise : |
| | Se a vítima tem pulso;
Se existem hemorragias ativas;
Se existe alterações da cor, umidade e temperatura da pele |
|
| | Se a não tem pulso, inicie de imediato as manobras de R.C.P.
Se tiver alguma hemorragia, proceda ao seu controlo;
Se a vítima apresentar, palidez, sudorese, hipotermia, pulso rápido efetue a elevação dos membros inferiores, aqueça a vitima;
Administrar oxigênio:
Se não apresenta alterações da pele, da ventilação ou do pulso-3 lt/m
Se apresentar sinais de CHOQUE - 10 lt/m
Se apresentar hemorragia - 10 Lt/m
Recomendações:
Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução; |
| Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução;
Controle as hemorragias utilizando umas das técnicas ou em conjunto:
Compressão direta
Elevação do membro;
Compressão indireta;
Aplicação de frio;
Garrote/torniquete - a usar somente em amputados ou esmagamentos e quando todas as outras técnicas falharem;
Ao efetuar a elevação dos membros inferiores não ultrapasse os 45º para não interferir com um possível traumatismo vertebro-medular |
|
| Disability | Avaliação neurológica |
O exame neurológico deve ser feito avaliando: |
Nível de consciência
Habitualmente é classificado segundo a Escala de Coma de Glasgow que descreve a resposta ocular, verbal e motora a estímulos verbais e dolorosos. Trata-se de uma escala utilizada por equipas médicas. Para o Tripulante de Ambulância recomenda-se a quantificação da resposta da doente de acordo com a nomenclatura A-V-D-I,:
A – ALERTA – Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto é necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que apresenta é compreensível, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte
V – Responde a estímulos VERBAIS – O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vítima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reacção obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reacção;
D – Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer estimulo à voz, neste caso vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reacção obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um movimento de fuga a dor;
I – Sem resposta (IRRESPONSÍVEL)– O doente não reage a nenhum estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este apresenta algum movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir.
Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao médico vai possibilitar que este os enquadro na escala de Glasgow. ESCALA DE GLASGOW |
|
|
Para além da nomenclatura A-V-D-I, deve avaliar a resposta pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma luz diretamente sobre cada uma das pupilas. |
| Miose
|
| Midriase |
| Anisocoria |
Verifique se a reação é idêntica em ambas. Se não existir contração pupilar ou se esta for diferente de pupila para pupila, poderá indicar sofrimento do Sistema Nervoso Central. |
| Exposition | Exposição das vestes |
| | |
Procure expor as vestes da vítima em locais mais fáceis para o corte e tomando o cuidado com a hipotemia.
Evite exposição desnecessárias evitando constrangimentos.
Fonte: http://www.bombeirosemergencia.com.br/abordagemdavitima.htm |
| | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário